Todos nós enlouquecemos as vezes... (Norman Bates)
Primeiramente falando do livro, Psicose é uma obra já meio antiguinha escrita por Robert Bloch e incrivelmente, ou não, muitos não sabem que existe o livro e não apenas o filme como pensa a maioria. Mas a editora Darkside, que preza sempre pela qualidade de suas obras, trouxe a um tempo atrás a obra as prateleiras das livrarias nacionais. A tiragem feita e distribuída pela editora possui uma versão normal, também muito bem produzida, e a limited Edition como vocês podem ver a esquerda. Eu tenho a limited Edition :P
Psicose, como muitos já sabem, creio que a maioria das pessoas já tenha assistido o clássico de Hitchcock, nos conta a estória de Norman Bates, um homem solitário que vive com a mãe cuidando de um motel quase abandonado por terem tão poucos clientes. Norman é aparentemente um cara calmo, normal, que gosta muito não apenas de ler, mas também de empalhar animais. Até aqui ta tudo certo, mas a estória muda quando uma hospede inesperada chega até o motel bates para passar a noite e essa única noite renderá uma trama magnifica que perpetua por toda a obra e que alcança seu auge no desfecho épico bastante conhecido pelos fãs.
Os livros organizados e distribuídos pela Darkside vendem como banana em feira de interior, ou seja, rápido para cacete! A editora muito possivelmente fará novas remessas, mas a limited edition já era :P Quem comprou, comprou, quem não comprou não compra mais.
Devo dizer que assisti o filme, obvio, e li também o livro. E apesar de gostar do filme, o livro achei espetacular! A obra escrita por Robert Bloch é bem mais aterrorizante do que o filme de Hitchcock na minha humilde opinião, e até mesmo a cena do chuveiro, para mim, se mostrou bem mais foda no livro, porque nele o assassinato não se dá apenas através de simples facadas, mas através de um completo desmembramento feito pela ação de um cutelo! A parada é bem grotesca! E a mãezinha de Norman Bates, bem, posso dizer que está muito mais sinistra no livro também. A obra de Bloch possui linguagem acessível a qualquer público, quer dizer, pelo menos assim a editora o fez através de uma ótima tradução, e também, vale dizer, o livro detêm um forte poder psicológico, quem já leu deve concordar comigo. Vale muuuuuito a pena adquirir!
Robert Albert Bloch, foi um conceituado escritor norte-americano,
mais conhecido pelo seu romance de horror Psicose (1959). Posteriormente a
história foi adaptada para cinema pelo célebre realizador Alfred Hitchcock, em
que Janet Leigh e Anthony Perkins fizeram parte do elenco. Foi também conhecido
como roteirista e um autor prolífico no gênero da ficção científica.
Sir Alfred Joseph Hitchcock, foi um cineasta inglês, considerado o
"Mestre dos filmes de suspense" , um dos mais conhecidos e populares
realizadores de todos os tempos.
Além de "Os pássaros", grande sucesso do nosso amigo ao lado, podemos destacar justamente a obra aqui abordada: Psycho (Psicose / Psico), de 1960, ajudou a mudar a
abordagem cinematográfica sobre o terror, A reação do público foi
impressionante, com filas que dobravam os quarteirões e muita gritaria na
plateia nas cenas mais aterrorizantes. O filme teve como protagonista Janet
Leigh, Anthony Perkins e Vera Miles, venceu o Globo de Ouro na categoria melhor
atriz coadjuvante (Janet Leigh). O filme trouxe uma das cenas mais conhecidas
da história do cinema, a famosa cena do chuveiro, quando a personagem de Janet
Leigh é assassinada a facadas. O filme ficou na décima oitava posição entre os
100 melhores filmes do Instituto de Cinema Americano.
FILOSOFIA AGRESSIVA: é impressionante ver como na cabeça de uma pessoa o real e o irreal podem se mesclar tão facilmente. Isso quer dizer que possuímos uma maquina complexa e ao mesmo tempo muito frágil dentro de nosso cranio. Psicopatas, sociopatas, não tem problema nenhum para com seus feitos, realmente acreditam que não estão fazendo nada demais, apenas algo que sentem vontade de fazer e fazem. Norman Bates se enquadra muito bem nisso, mas em seu caso, uma outra personalidade acabou sendo criada para que ele pudesse jogar a culpa de seus feitos em cima do mesmo. Tudo isso me faz pensar que a barreira entre loucura e a sanidade é muito tênue e que o mínimo abalo pode por em risco a divisa entre as duas. Sendo assim, perguntamo-nos, temos todos potencial para sermos monstros assassinos?
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